Você teme que seus fãs votem você somente considerando seu trabalho como artista ao invés de analisar nas suas propostas?
Simony -É bem o contrário. Pode ter as pessoas que comprem o disco, mas que não votem em porque não conhecem as minhas propostas, não sabem o que quero fazer se ganhar. Mas eu acho que... Tenho muita fã mulher, e elas se espelham em mim. Vão votar em mim porque gostam da minha maneira de ser, da minha coragem, por ser verdadeira. Eu nunca escondi nada de ninguém. Na política será a mesma coisa. Em todo caso, eu quero mesmo é que votem, não importa por qual razão.
Falando da classe artística, você não tem projetos de políticas públicas que beneficiem o setor?
Simony -Existem muitas coisas que podemos mudar, como na questão dos direitos autorais. Eu quero criar alguma coisa sobre isso. Hoje qualquer um canta, não tem muito critério. Deveria ser mais criterioso, como no caso da licença para ser médico ou da carteirinha da OAB. Eu quero fazer algo, mas não é minha prioridade.
Você está concorrendo pelo PP, mesmo partido de Paulo Maluf. Qual relação você tem com ele?
Simony -Não tenho relação nenhuma, nos vimos na convenção partidária apenas. Eu o conheço, fiz muito showmício em campanhas dele desde pequena. Mas ele é simpático.
Quais são suas aspirações políticas? Até onde você quer chegar?
Simony -Eu costumo pensar um dia após o outro. Não sou ambiciosa. Se eu tiver a capacidade de cumprir esse mandato que for me dado, se eu cumprir com o que prometi e se achar que mereço um cargo maior, me candidato. Mas, se eu achar que não dei conta do recado, aí verei. Me disseram que em política é igual na musica, quando o bichinho te morde... estou começando a gostar já.
Conseguirá conciliar a carreira artística com a atividade política?
Simony -Eu acho que sim, tem tanta gente consegue, Frank Aguiar, Netinho. Cantar é a coisa que eu mais amo, eu nasci pra isso. Deus me deu esse lance da política agora para ajudar as pessoas. Mas não vou para de cantar. Nem que seja nos corredores da Assembleia.
Os partidos costumam lançar artistas nas eleições para que eles funcionem como puxadores de voto. O convite que você recebeu se enquadra nisso?
Simony -Eu não sei. Na verdade, eu estou ligada ao PP há seis anos, mas nunca tive vontade de sair candidata. Estava com outros projetos e não quis parar. E não estava preparada. Agora chegou minha hora. Outros partidos me chamaram, mas sou fiel ao grande partido que é o PP e ao Russomanno. Me sinto segura, sei que ele não vai deixar ninguém me prejudicar. Vários desses partidos que me convidaram - e eu não vou dizer quais -,, certamente era para ser puxadora de voto. Isso existe, mas é uma faca de dois gumes, a pessoa pode achar ridículo um artista que não entende nada se candidatando. Se eu fui chamada, talvez seja por isso, talvez não. Estou feliz. Tomara que puxe pessoas boas e sérias, sem palhaçada, sem brincadeira, chega. Não quero ouvir que fui mais uma que estive lá e não ajudei ninguém.
FONTE: TERRA
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